O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro abriu uma sindicância para apurar as irregularidades no Instituto Estadual de Cardiologia Aloysio de Castro, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro. De acordo com o diretor do Cremerj, Dr. Gil Simões, as condições no Instituto são precárias.
A Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro também enviou ofício nesta sexta-feira à Secretaria Estadual de Saúde sobre a situação na unidade. A coordenadora de Tutela Coletiva em Saúde da Defensoria Pública do estado, Thaísa Guerreiro cobrou soluções no prazo de 24 horas dos problemas relatados.
Além disso, Na quinta-feira, uma equipe do Tribunal de Contas do Estado esteve no Instituto para realizar auditoria. O TCE vai pedir na segunda-feira que a Secretaria Estadual de Saúde apresente os contratos com empresas de conservação e manutenção.
O Tribunal quer analisar a legalidade dos documentos e a gestão dos serviços executados pelas empresas contratadas, tais como limpeza, manutenção de elevadores e fornecimento de medicamentos.
A direção do Instituto Estadual de Cardiologia negou a falta de medicamentos e reafirmou que o serviço de limpeza na unidade foi normalizado. Em nota, a Secretaria de Saúde disse ainda que a unidade já está realizando cirurgias.
