O ministro da Previdência Social, Carlos Gabbas, do Planejamento, Nelson Barbosa e da Fazenda, Joaquim Levy, concederam coletiva de imprensa hoje (18) pela manhã para explicar a medida provisória que o governo editou como alternativa para o cálculo de aposentadorias.
Ontem, a presidenta Dilma Rousseff vetou o projeto aprovado no Congresso Nacional, que estabelecia a regra 85/95, com soma da idade e do tempo de contribuição. Pela nova proposta, essa regra continua valendo, mas em 2017 haverá progressividade. Ou seja, em 2017, para um trabalhador se aposentar integralmente, a soma da idade e do tempo de contribuição deverá ser não mais de 85 anos para mulheres, e 95 para homens, observando o tempo mínimo de contribuição de 30 anos para elas e 35 para eles.
Nesta data, a exigência subirá um ano, ou seja, 86 para mulheres e 96 para homens. Desta maneira, a ideia é chegar em 2022 com o valor de 90 para trabalhadoras e 100 para trabalhadores. O resultado será a soma da idade e do tempo de contribuição.
A proposta foi apresentada desta forma para considerar a expectativa de vida dos brasileiros, que aumenta a cada ano. Agora o governo se articula para aprovar a medida no Congresso, mesmo com a pressão de parlamentares e centrais sindicais.
*áudio atualizado às 15h31





