Três pessoas foram vítimas de escalpelamento no Pará entre os meses de junho e julho. Todas foram atendidas na Santa Casa da Misericórdia e am bem. Esse acidente ocorre quando o cabelo se prende ao eixo do motor dos barcos e é arrancado bruscamente. O escalpelamento ainda é realidade em muitas regiões onde o transporte principal é por barcos, em rios, como no Norte do país.
O primeiro acidente aconteceu com uma mulher de trinta anos, na cidade de Portel, no Arquipélago do Marajó.
Os outros dois casos foram com crianças. Uma menina de sete anos sofreu o acidente em Ipixuna e a outra, de oito anos, sofreu o escalpelamento em São Domingos, na região do Capim.
A Secretaria de Saúde do Estado alerta para o reforço dos cuidados no mês de férias, quando aumenta o fluxo de travessia pelos rios paraenses.
A dica de segurança é manter os cabelos totalmente presos em forma de coque e, não em forma de rabo de cavalo, e preferencialmente cobertos com bonés. Colares, cordões e lenços no pescoço devem ser evitados porque podem se prender no motor do barco. Outra medida é não armar redes perto do motor. As pessoas nunca devem se aproximar do eixo da embarcação, mesmo que ele esteja coberto. Caso seja necessário resgatar objetos, a recomendação é esperar o barco ficar totalmente parado e com o motor desligado.
Em caso de acidente, não coloque remédios no ferimento, apenas cubra a área lesionada com pano limpo e leve a vítima ao hospital mais próximo.
