O governo do Amapá prorrogou por mais 180 dias a situação de emergência na saúde do estado. De acordo com a Secretaria de Saúde a situação financeira provocou a continuidade do estado de emergência decretado em janeiro. As informações foram divulgadas pela Agência de Notícias do Estado.
Segundo a Secretaria, o orçamento da área de saúde neste ano é de 622 milhões de reais, mas a gestão ada teria deixado uma dívida de 333 milhões de reais.
Na última segunda-feira, o Ministério Público do Estado chegou a publicar uma recomendação para que o governo adote medidas istrativas que garantam o atendimento integral aos usuários do SUS no Amapá.
De acordo com o promotor André Araújo, titular da Promotoria de Justiça da Defesa da Saúde, o MP percebeu uma piora no atendimento de saúde nos últimos seis meses.
Sonora: " Nós não percebemos uma diferença significativa, na verdade nós percebemos até uma piora em alguns serviços, em razão do desabastecimento de medicamentos das farmácias e hospitais, desativação de leitos de UTIs, problemas no fornecimento de medicamentos pra tratamento de quimioterapia e isso tudo levou a gente a expedir uma recomendação pra que tomassem algumas medidas no sentido de melhorar s serviços, apesar dos seis meses de emergência que foram decretados em janeiro."
A Secretaria de Saúde informou também que os seis primeiros meses de trabalho foram dedicados à organização da gestão.
O órgão ressaltou que com o decreto estendido até dezembro deste ano, terá maior flexibilidade de negociação com os fornecedores, poderá agilizar o processo de compra de medicamentos e buscar ajuda financeira no Ministério da Saúde.
André Araújo assegurou que o Ministério Público busca o diálogo com o governo do estado. No entanto, o promotor alertou que se não houver melhorias na saúde, o MP deve ajuizar ações que obriguem o estado a cumprir as demandas da área.
A reportagem tentou entrevista com o Secretário de Saúde, Pedro Leite, mas não obteve retorno da assessoria de imprensa.




