Dezenove presos do Instituto Penal Plácido Sá Carvalho, no complexo de Gericinó, em Bangu, na Zona Oeste do Rio, estão em observação com suspeita de caxumba. Três casos da doença já foram confirmados no presídio e os detentos estão em tratamento. De acordo com a Secretaria de Estado de istração Penitenciária, eles receberam a vacina tríplice viral e estão se recuperando.
O número de casos suspeitos da doença no primeiro semestre deste ano no Estado chegou a 606 e já é superior ao registrado em todo o ano ado, quando 561 casos foram notificados.
O subsecretário de Vigilância em Saúde, Alexandre Chieppe, explicou que, apesar do surto a doença tende a cursar sem grandes complicações.
A vacinação contra a caxumba é feita em duas etapas. A primeira, quando a criança completa um ano de idade e a segunda, com um ano e três meses. Medidas simples também são importantes na hora de prevenir, como lavar as mãos com regularidade e evitar ambientes fechados e de grande aglomeração de pessoas.
Nenhum óbito associado à doença foi registrado este ano e apesar do clima de alerta, não há evidência de epidemia de caxumba no estado.
* O Sistema de Saúde da Aeronáutica está em alerta após a suspeita de 13 casos de caxumba no Batalhão de Infantaria do Rio de Janeiro. Após a suspeita, os 304 recrutas que faziam o curso de formação de soldados foram vacinados pela Secretaria de Saúde do Estado do Rio. A Aeronáutica vai acompanhar a evolução da doença nas unidades militares para identificar possíveis novos casos.
