Em uma nova fase da Operação Zelotes, a Polícia Federal cumpriu hoje três mandados de busca em apreensão.
A ação, em parceria com a Corregedoria do Ministério da Fazenda e a Receita Federal, aconteceu em nove escritórios de contabilidade localizados no Distrito Federal, em São Paulo e no Rio Grande do Sul.
O objetivo da operação é ter o a documentos que ajudem a investigar as suspeitas de manipulação em julgamentos do Carf, o Conselho istrativo de Recursos Fiscais.
Além das apreensões, a justiça autorizou a quebra de sigilo fiscal, bancário e telemático de todo o material apreendido nesta quinta-feira.
Com as medidas, os investigadores esperam comprovar o envolvimento de 12 empresas e 11 pessoas físicas na fraude que custou mais de seis bilhões de reais aos cofres públicos com a sonegação de impostos.
A Operação Zelotes teve início em março deste ano. Ao todo, são analisados 70 julgamentos realizados pelo tribunal istrativo entre os anos 2005 e 2013.
As suspeitas são de que ex-conselheiros, servidores públicos e empresas de consultoria montaram um esquema para negociar o resultado desses julgamentos.
Os investigados vão responder pelos crimes de formação de quadrilha, advocacia istrativa, lavagem de dinheiro e tráfico de influência.





