O número de roubos dentro de transporte público no Distrito Federal mais que dobrou no ano ado. Foram 253 ocorrências, contra 107 em 2014. O maior risco é para quem a de ônibus pela Via Estrutural ou pela BR-020, de segunda a sexta-feira, das 6 da tarde até as 8 horas da noite. Para o governador Rodrigo Rollemberg, a situação é preocupante.
O roubo a transporte coletivo faz parte de um grupo chamado crimes contra o patrimônio, que inclui os roubos em residências, que aumentaram 17% no ano ado. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do DF, as áreas mais perigosas estão Ceilândia e Planaltina, além do Setor Comercial Sul, no Plano Piloto.
Para tentar conter esses crimes, o novo comandante-geral da Polícia Militar, coronel Marcos Antônio Nunes, informou que desde a semana ada 600 policiais trocaram as atividades istrativas pelo patrulhamento nas ruas.
A cada 10 ocorrências no DF, pelo menos 8 são contra o patrimônio. Apesar do aumento de roubos em coletivos e residências, de forma geral, esse tipo de crime reduziu em 2015, puxado pelos roubos e furtos de veículos, que caíram 30%.
O levantamento da Secretaria de Segurança mostra ainda que os homicídios dispararam em dezembro, com alta de 32% em relação ao mesmo mês de 2014. Em compensação, no acumulado do ano, a taxa desse tipo de crime caiu 11%. Com isso, o DF tem 21,5 homicídios para cada 100 mil habitantes. É o menor índice registrado desde 1992.
A secretária de Segurança, Márcia de Alencar, destaca que, apesar da redução dos crimes contra a vida, as desigualdades sociais aumentam a sensação de insegurança.
O ano de 2015 terminou com 11,5 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. É a menor taxa de mortalidade no trânsito da série histórica, que começou em 1995. No ano ado, 335 pessoas morreram nas vias do DF.





