A Polícia Civil do Rio instaurou inquérito para apurar denúncias sobre um possível esquema de favorecimento da Escola de Samba Unidos da Tijuca nos desfiles do Grupo Especial do carnaval 2016.
O alerta foi feito pelo diretor da Beija-Flor, o Laíla. Ele diz que a escola de samba de Nilópolis vem perdendo pontos nos últimos anos nos quesitos – enredo e bateria.
Ainda de acordo com Laíla, a culpa seria da escolha dos julgadores, feita pela ex-jurada Sulamita Trzcina, que seria amiga do presidente da Unidos da Tijuca.
Em entrevista à Rádio Nacional, Laíla afirmou que a prova do esquema é um áudio de Fabiano Rocha. Ele foi escalado para ser jurado do quesito bateria mas foi cortado na véspera dos desfiles do Grupo Especial e não participou da avaliação.
O diretor da Beija flor diz que encaminhou a gravação à presidência da Liga Independente das Escolas de Samba, a Liesa.
A Polícia Civil, informou nesta terça-feira, por meio de nota, que a Delegacia Fazendária da Polícia Civil solicitou à Liga uma cópia do áudio com as denúncias e as investigações estão em andamento. O diretor de carnaval da Beija-Flor será chamado a depor, assim como o diretor da Liesa e o jurado citado na denúncia.
Procurada pela reportagem, a Liesa informou que até agora não tomou conhecimento oficial do inquérito e que, portanto, não vai se pronunciar.
A Unidos da Tijuca, por sua vez, divulgou uma nota na qual repudia toda e qualquer suspeita de fraude no resultado do carnaval de 2016, e chama as acusações de “levianas”.





