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Purple Day pede fim da discriminação de pessoas com epilepsia

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Lucas Pordeus Leon
26/03/2016 - 16:00
Brasília

Neste sábado (26)  foi comemorado o Dia Roxo, ou Purple Day, Dia Mundial da Conscientização da Epilepsia.

 

Em Brasília é a segunda edição do evento, que ocorreu no Parque da Cidade, reunindo familiares de pessoas com a doença.

 

A epilepsia é um transtorno do cérebro, caracterizado por crises, em que a pessoa perde a consciência e tem convulsões.

 

Ela não é contagiosa, e pode ser controlada através de medicamentos ou cirurgia.

 

A presidente da Associação de Pessoas com Epilepsia do DF (Distrito Federal), Rosa Maria Lucena da Silva, é professora e tem um filho com a doença.

 

Segundo ela, o preconceito é uma das principais dificuldades que os pacientes enfrentam.

 

A funcionária pública Alaíde Ferreira da Silva Gomes, começou a desmaiar com cinco anos, mas só diagnosticou a epilepsia com 17 anos.

 

Alaíde chegou a tomar 23 comprimidos de remédio por dia, e ter até 18 crises por dia em alguns momentos.

 

No ano 2000 ela conseguiu fazer a cirurgia e nunca mais teve crises.

 

A cirurgia não é custeada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e no Distrito Federal não tem no setor público de saúde a máquina para o exame que identifica se a pessoa é habilitada para fazer a operação.

 

Alaíde conta que até mesmo para encontrar os remédios na rede pública é uma dificuldade.

 

A importação do canabidiol foi recentemente autorizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Ele é um remédio derivado da maconha.

 

No Distrito Federal, a Câmara Legislativa derrubou o veto do governador Rodrigo Rollemberg para distribuição gratuita do medicamento.

 

O governador alegou falta de verbas para o veto.

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