Na reta final da campanha de imunização contra a gripe H1N1, apenas cinco estados atingiram a meta de vacinação estabelecida pelo Ministério da Saúde. Entre eles está o Amapá, onde 81% do público-alvo receberam a dose.
A vacina é prioritária para crianças entre 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, idosos, trabalhadores da área de saúde e indígenas.
Em todo o país, mais de 35 milhões de pessoas foram aos postos de saúde durante a campanha, que se encerra na próxima sexta-feira. A meta é imunizar 80% de um grupo com cerca de 50 milhões de pessoas consideradas vulneráveis para a gripe.
Rondônia atingiu 77% público-alvo; Tocantins, 68; Pará, 64; Amazonas, 60 e Acre e Roraima, 51 por cento. Em geral, 63 por cento do grupo vulnerável, na Região Norte, foi imunizado.
Entre os índios, a taxa de imunização está em 38 por cento, com a aplicação de 241 mil doses. Mas esse número pode ser maior. Segundo o Ministério da Saúde, como a vacinação deste grupo é realizada em áreas remotas, a atualização dos dados segue outra dinâmica.
O Pará está no topo da lista dos casos de H1N1 na Região Norte, com 101 registros da gripe, seguido do Mato Grosso, com sete; Amapá, com DOIS; e Rondônia, Roraima e Maranhão, com um caso, cada.
Até o início do mês, a infecção por H1N1 causou 16 mortes no Pará, quatro no Mato Grosso, duas no Amapá e uma no Maranhão. Em todo o país, até o dia nove de maio, a Influenza A atingiu 2.300 pessoas e matou 470.
Estudos demonstram que a vacinação pode reduzir em até 45% o número de hospitalizações por pneumonias e até 75% a mortalidade por complicações da influenza.




