Subiu pra 51 o número de policiais mortos no Rio de Janeiro desde o início do ano. Neste final de semana, dois agentes morreram.
Na madrugada de domingo foi assassinado o tenente da Polícia Militar Theodoro de Souza, 48 anos. Ele integrava a equipe de seguranças do prefeito Eduardo Paes. De acordo com o Batalhão de Irajá, o militar reagiu a uma tentativa de assalto na Rua Sargento Antônio Ernesto, na Pavuna, zona norte do Rio, e acabou sendo morto pelos assaltantes.
Também no Domingo, o soldado Josenilton Alves dos Santos, de 30 anos foi morto a tiros na Rodovia Rio Petrópolis, no o à Avenida Brasil, altura da Cidade Nova, em Cordovil.
O policial era lotado na UPP Manguinhos e estava indo para o trabalho, quando sofreu uma emboscada. De acordo com a Polícia Militar (PM), na lataria do carro do agente, os criminosos deixaram a inscrição: “Morre PM”.
A polícia do Rio afirma que intensificou as operações diárias contra o tráfico de drogas, com a participação de 27 batalhões em mais de 70 comunidades do Rio, Baixada Fluminense e Cabo Frio, todas comandadas pela facção Comando Vermelho.
A finalidade da ação é prender os criminosos que mataram policiais militares recentemente e esclarecer a morte da médica Gisele Palhares Gouvêa, 34 anos, que morreu noite de sábado (26), quando retornava de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Gisele era diretora da Clínica da Família 24 horas, do bairro Vila de Cava, onde tinha participado de um projeto beneficente na tarde e estava voltando para casa, na Barra da Tijuca, quando foi abordada na saída da Via Dutra com a Linha Vermelha.
Ela foi atingida com um tiro na cabeça. A médica ainda chegou a ser encaminhada para um hospital, mas não resistiu ao ferimento.




