O lutador de jiu-jitsu neozelandês, Jason Lee, que acusou policiais militares de terem o sequestrado e o extorquido, na Baixada Fluminense, deixou o Brasil. Ele se sentiu ameaçado depois que, segundo ele, policiais apareceram de surpresa na sua casa, na última segunda-feira.
Segundo o relato de Lee nas redes sociais, ele não deixou os policiais entrarem e entrou em contato imediatamente com a Polícia Civil e com a Embaixada da Nova Zelândia.
Nessa quinta-feira, o lutador escreveu que tinha chegado em segurança em Toronto, no Canadá, na companhia da namorada, a jornalista neozelandesa Laura McQuillan.
Lee morava há dez meses no Rio de Janeiro, com o objetivo de aprimorar as técnicas de jiu-jitsu. No último sábado, segundo o lutador, ele foi abordado por policiais militares, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, quando retornava de uma competição em Resende, no sul fluminense.
Ainda de acordo com Lee, os policiais o obrigaram a entrar na viatura, sob a ameaça de prisão, e o obrigaram a retirar dinheiro de um caixa eletrônico. Dois policiais militares do Batalhão de Policiamento em Vias Especiais foram presos istrativamente pela Polícia Militar na noite de segunda-feira e estão detidos na unidade prisional de Niterói.
De acordo com a Polícia Militar, os policiais que foram à casa de Jason Lee eram da Corregedoria e queriam, justamente, pegar o depoimento dele sobre o caso do sequestro e da extorsão. A Corregedoria instaurou um procedimento para apurar o envolvimento dos policiais no caso.





