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Religiões africanas ficam de fora | de centro ecumênico na Vila Olímpica

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Tâmara Freire
03/07/2016 - 16:19
Rio de Janeiro

Em agosto e setembro, o Rio de Janeiro vai receber mais de 10 mil atletas olímpicos e 4 mil paralímpicos provenientes de mais de 200 países, trazendo na bagagem também incontáveis maneiras de cultuar o sagrado.

 

O Comitê Organizador dos jogos diz que é impossível atender a todas, mas, pelo menos, um espaço ecumênico está garantido para aqueles que contam com uma ajuda da fé para superar seus limites. 

 

O centro inter-religioso da Vila Olímpica será coordenado pelo padre Leandro Lenin, ligado à Arquidiocese do Rio de Janeiro.

 

As cinco religiões que terão espaço dentro do centro são o cristianismo, islamismo, judaísmo, hinduismo e budismo, com vinte e quatro capelães voluntários de diferente vertentes.

 

Apesar da justificativa demográfica na escolha, o babalawo Ivanir dos Santos, presidente da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa do Rio de Janeiro, acredita que as religiões de matriz africana não deveriam ter ficado de fora. 

 

O centro vai funcionar das 7h às 22h,  promovendo cerimônicas conforme os rituais de cada religião em três idiomas: português,  espanhol e inglês.

 

O espaço terá ainda um ambiente de convivência e uma sala para aconselhamento particular aos atletas. 

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