Duas horas antes da abertura dos Jogos Olímpicos, protesto contra o evento terminou em violência entre policiais militares e manifestantes na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (05).
A eata, que transcorreu pacífica durante o trajeto, foi dispersada com bombas de gás e de efeito moral na Praça Afonso Pena, onde os manifestantes haviam parado, a cerca de um quilômetro do Estádio Maracanã.
O ato, chamado de Jogos da Exclusão, criticava os gastos públicos com grandes eventos, e pedia mais verbas para saúde e educação.
A professora de Geografia, Rita Montezuma, disse que ficou decepcionada com as promessas de legado.
SONORA
O estopim para o confronto no final do ato, foi a queima de uma bandeira do Brasil.
Um grupo de jovens retirou a bandeira hasteada no centro da praça, e saiu correndo com o tecido em chamas, imitando uma tocha.
O Batalhão de Choque avançou sobre os manifestantes, e começou a disparar bombas de gás lacrimogêneo, provocando uma correria.
O local estava lotado de crianças pequenas, que brincavam no tradicional ponto de recreação do bairro.
Um jovem disse que foi agredido por policiais.
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Algumas pessoas aram mal e chegaram a desmaiar,e foram atendidas por voluntários brigadistas da Cruz Vermelha, que acompanhavam o ato.





