O secretário municipal de Saúde do Rio de Janeiro, Daniel Soranz, afirmou que a possibilidade de uma epidemia de zika durante os Jogos Olímpicos e Paralímpica já está completamente superada.
Além da ajuda de fatores climáticos já que o Aedes aegyti se reproduz mais lentamente no inverno, o secretário acredita que as ações de prevenção tenham dado resultado. Ainda assim em caso de infecção, os turistas poderão procurar um qualquer uma das unidades de saúde do municipio.
Para atender especificamente o público dos eventos olímpicos e paralímpicos, sete unidades foram classificadas como de referência pela proximidade com as arenas. Em toda a rede de saúde há 235 leitos de retaguarda para atender ao torcedores. Desses, 135 leitos são federais, 50 estaduais e 50 municipais.
Soranz afirmou, no entanto, que essas vagas não vão ser bloqueadas para uso exclusivo desse público, mas estarão íveis a todas as pessoas que precisarem de atendimento.
O secretário municipal negou também que existam leitos de primeira classe reservado para pessoas ligadas à organização.
Na semana ada, integrantes do Ministério Público vistoriaram hospitais da rede pública e identificaram quartos de alto padrão no Hospital Municipal Miguel Couto, com piso em granito, banheiro próprio e sala de visitas. O MP recomendou ao município do Rio que abrisse imediatamente os novos quartos aos pacientes do Sistema Único de Saúde.





