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Brasil fica com prata e bronze nos 100 metros livre da Paralimpíada

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Lucas Pordeus Leon
14/09/2016 - 10:06
Rio de Janeiro

Virou tradição. Já é a terceira Paralimpíada seguida que André Brasil e Phelipe Rodrigues sobem juntos no pódio da natação, nos 100 metros nado livre.


Em Londres 2012 e Pequim 2008 os dois foram ouro e prata. Nessa terça-feira (13), André ficou com a prata e Phelipe com o bronze.


A torcida gritou durante todos os 51 segundos que durou a prova da categoria S10, para pessoas com limitações físicas e motoras.


Os dois nadadores viraram os primeiros 50 metros na frente, para delírio da torcida, mas o ucraniano Maksym Kripak arrancou no final e conseguiu o ouro, com o tempo de 51 segundos e 8 centésimos. Menos de meio segundo na frente dos dois brasileiros.


André Brasil já conquistou 12 medalhas em paralimpíadas e comentou que por pouco não venceu o ucraniano.


André teve poliomielite quando criança, o que lhe causou sequelas na perna esquerda. O bronze Phelipe Rodrigues disse que esse foi o melhor tempo dele nesta prova.


Phelipe nasceu com má-formação congênita no pé direito e é dono de cinco medalhas em paralimpíadas. Outros quatro brasileiros disputaram finais na natação nessa terça-feira.


O atleta Talisson Glock chegou em quarto nos 400 metros livre, categoria S6. Ela lamentou o resultado mas prometeu continuar treinando para a próxima paralimpíada.


Talisson foi atropelado por um trem quando tinha 9 anos de idade e perdeu o braço esquerdo e a perna esquerda. Também nessa terça-feira, a atleta Mariana Gesteira ficou em sexto nos 100 metros livre e saiu satisfeita por ter conseguido reduzir seu melhor tempo em dois segundos.


Mariana nasceu com má-formação congênita do sistema nervoso central e anda de cadeira de rodas. Ela contou que vai continuar treinando para as próximas competições.


A natação paralímpica brasileira é a segunda modalidade com o maior número de medalhas, perdendo apenas para o atletismo paralímpico.

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