Em discurso na abertura da Assembleia Geral das Nações Unidas, o presidente Michel Temer, citou o impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff e afirmou que o impedimento seguiu a Constituição. Defendeu que o Brasil tem um Judiciário independente, Ministério Público atuante, e Executivo e Legislativo que cumprem seu dever. Ele disse que não prevalecem vontades isoladas, mas a força das instituições.
Ele também explicou que quer ao mundo o que quer para o Brasil: paz, desenvolvimento sustentável e respeito aos direitos humanos. Citou conflitos como o da Síria e a guerra entre Palestina e Israel, mas também enfatizou fatos positivos, como o acordo de paz entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) e o restabelecimento das relações diplomáticas entre Estados Unidos e Cuba.
Ele ainda falou em problemas globais, como xenofobia, terrorismo, racismo e a crise dos refugiados e disse que o Brasil repudia todas as formas de intolerância.
A Assembleia Geral é o principal encontro político da ONU e reúne todos os chefes de Estado dos 193 países-membros. Desde 1947, cabe ao Brasil fazer a abertura da Assembleia Geral.
