Pesquisadores de diversas universidades brasileiras e da organização não-governamental Greenpeace divulgaram imagens inéditas do recife de corais da Amazônia. Os registros foram feitos a 220 metros de profundidade, a mais de 100 quilômetros da costa do Amapá.
Os recifes de corais da Amazônia se estendem por mais de 9 mil quilômetros no Norte do Brasil, próximo ao encontro do Rio Amazonas com o Oceano Atlântico.
Segundo informações do Greenpeace, a água turva e barrenta do rio torna pouco provável a presença de um ecossistema assim. E é exatamente isso que faz os corais da Amazônia serem únicos, a ponto dos cientistas considerarem os recifes um novo bioma marinho.
A ONG afirma que duas empresas querem explorar o petróleo nas proximidades dos corais da Amazônia, mas perfurar poços na localidade pode trazer riscos aos corais e aos animais da região da foz do Rio Amazonas.
De acordo com os ambientalistas, vivem ali espécies que já estão em risco de desaparecer da natureza, como o peixe-boi e a ariranha.
O vazamento de petróleo na região também poderia afetar comunidades tradicionais, incluindo pescadores, extrativistas, quilombolas e indígenas, que dependem da costa brasileira para sobreviver.





