Policiais civis do Rio de Janeiro iniciaram, na manhã desta terça-feira, uma paralisação por 72 horas. Durante esse período, serão realizados apenas serviços considerados emergenciais, como remoção de cadáveres em via pública, prisões em flagrante, cumprimentos de mandado de prisão, inclusão de gravame para roubos de veículos e ocorrências de estupro, homicídio e sequestro.
A decisão foi tomada em assembleia com a presença de representantes sindicais de delegados, agentes e peritos da polícia civil. O tesoureiro geral do Sinpol – Sindicato dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro – Leonardo Mota, diz quais as reivindicações da categoria.
A presidente da Associação dos Peritos Oficiais do Estado do Rio de Janeiro, Denise Rivera, destaca como está a situação dos trabalhadores e das atividades no IML.
Em comunicado, os policiais civis afirmam que, se depois desses três dias de paralisação, eles não tiverem recebido os salários, os policiais prometem decretar greve com manutenção de 30% do efetivo nos serviços essenciais.
A Polícia Civil disse que não se manifesta sobre o teor de decisão de entidade de classe e ressaltou que os serviços emergenciais vão ser mantidos. Já a Secretaria da Fazendo informou que a expectativa é que o pagamento do salário de dezembro saia nesta semana, mas que ainda não há previsão de pagamento de décimo terceiro, RAS e metas.



