O mutirão de defensores públicos chega a Manaus, na próxima segunda-feira (6), para analisar a situação de quase 6 mil presos.
Setenta e seis defensores de todo o país vão trabalhar durante 10 dias e a expectativa é que eles consigam revisar cerca 10 mil processos, já que cada preso pode responder por mais de uma ação na justiça.
A ação é parte do acordo de cooperação técnica assinado entre o Ministério da Justiça, a Defensoria Pública da União e o Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais.
O diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional, Marco Antônio Severo, diz que o mutirão é uma das ações para cumprir a meta de redução da população prisional até 2018.
De acordo com o presidente do Colégio Nacional de Defensores Públicos Gerais, Ricardo Batista Sousa, a equipe deve trabalhar na região Metropolitana de Manaus. Segundo ele, o foco não é necessariamente a liberação de presos.
Ainda não foi anunciado qual próximo estado deve receber a força-tarefa da Defensoria. Mas, a expectativa é que os locais que registraram tumulto nas penitenciárias nos últimos dias sejam prioridade.





