Começa julgamento de Vinícius Neres, acusado de matar a estudante da UnB Louise Ribeiro
Está sendo julgado hoje Vinícius Neres, acusado da morte da estudante da Universidade de Brasília (UnB) Louise Ribeiro.
Neste momento, as testemunhas estão sendo ouvidas. Ao todo, serão quatro testemunhas comuns e duas de acusação. O primeiro a depor, um PM, relatou que foi chamado após verificar que Louise estava desaparecida e que o carro dela ainda estava na universidade.
De acordo com relato dessa testemunha, Vinícius mostrou as substâncias que teria utilizado e, em seguida, o local em que teria escondido o corpo. O segundo relato, de uma colega de Vinícius, pode, inclusive, jogar por terra a hipótese de que o crime não foi premeditado.
Antes de depor, essa testemunha pediu, inclusive, que Vinícius se retirasse. No relato, ela conta que recebeu uma mensagem de Vinícius comunicando que ele utilizaria o laboratório para fazer um experimento fotossensível e que qualquer contato com a luz poderia prejudicar o estudo. A mensagem pedia que ninguém entrasse no laboratório a partir das 17h do dia do crime.
A terceira testemunha, a professora e orientadora de Vinícius em projetos na área de biologia, relato que nunca viu nada de anormal do relacionamento dos dois e o descreveu como uma pessoa estudiosa e respeitosa. A professora relatou ainda que, no dia seguinte ao crime, não observou nada de anormal na sala. Mas que procurou Vinícius para saber do posicionamento dele sobre o paradeiro de Louise. Inicialmente, Vinícius negou que tenha tido contato com ela, mas, posteriormente, a professora se lembrou que tinha encontrado com ele, inclusive, dando um abraço carinhoso em Louise, mais cedo, no dia do crime.
Neste momento, o pai de Louise está sendo ouvido. Ele é a quarta testemunha. No relato dele, inicialmente ele contou que não conhecia Vinícius e que foi apresentado a ele somente uma vez e como amigo. E que teria desconfiado da amizade dos dois no dia do desaparecimento de Louise, por conta de mensagens que ela mandou dizendo que não tinha tempo de voltar pra casa. O pai desconfiou porque essa não era uma característica de Louise.
O julgamento continua sem previsão de quando vai terminar.
* A participação da repórter foi ao vivo





