Após o registro de 1.288 casos de sífilis no Distrito Federal, a Secretaria de Saúde decretou estado de alerta para a doença. Transmitida pelo contato sexual desprotegido, a bactéria se instala no organismo e provoca vários danos ao longo do tempo.
Na primeiras semanas de infecção surgem manchas vermelhas nas palmas das mãos e dos pés ou nos órgãos genitais que podem virar feridas e que secam em poucas semanas, explica o gerente de DST/AIDS da Secretaria de Saúde, Sérgio D'Ávila.
De forma silenciosa, se não tratada ao longo do tempo, a doença pode provocar problemas neurológicos, ósseos e cardíacos, comenta Sérgio D'Ávila.
Um levantamento feito de 2011 para 2017 constata que a maioria das pessoas contaminadas são jovens que têm vida sexual ativa e não tomam as medidas corretas para evitar a doença.
O diagnóstico pode ser feito por meio de testagem rápida. Se positivo o portador deve fazer o tratamento, com antibiótico penicilina em dose mensal. Quanto mais cedo a busca pelo tratamento, mais êxito no combate a sífilis.
* Com supervisão de Gláucia Gomes



