Macapá registrou o primeiro caso de Leishmaniose Visceral Canina. O caso foi confirmado nesta semana, pela Coordenadoria de Vigilância em Saúde de Macapá.
Equipes de controle de zoonoses trabalham na identificação de outros possíveis casos. Uma varredura foi feita no bairro Jardim Marco Zero, área do foco transmissor. Cem cães das residências próximas a do caso positivo tiveram o sangue coletado.
As amostras estão sendo analisadas pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amapá.
Os técnicos das secretarias de saúde estadual e municipal também aram nas residências para orientar a população.
A doença preocupa autoridades em saúde. Os cães podem transmitir a leishmaniose ao homem, quando picados pelo mosquito Palha, transmissor da doença.
Podem ser sinais da Leishmaniose Visceral Canina, o emagrecimento progressivo do animal, a falta de apetite, lesões de pele que não cicatrizam, o crescimento exagerado das unhas e o aumento do tamanho do fígado e do baço. A doença pode levar o cão à morte.
Nas pessoas, a leishmaniose pode se manifestar por meio de febre intermitente, aumento do tamanho do fígado e do baço e palidez de mucosas.
O quadro pode gerar hemorragia, icterícia, desnutrição e pode levar a vítima a óbito.
