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Dia Mundial do Doador de Sangue: Opas destaca a importância de doar regularmente

Saúde
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Dayana Vitor
14/06/2017 - 10:37
Brasília

Um simples gesto pode salvar a vida de muitas pessoas. A doação de sangue é fundamental para o tratamento de várias doenças.

 

Mas, menos da metade dos doadores da América Latina e Caribe são voluntários, ou seja, doam espontaneamente, de forma rotineira, e não apenas para resolver situações de emergência.

 

O dado é de relatório da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), divulgado no dia 12 de junho, com parte das atividades do Dia Mundial do Doador de Sangue, comemorado nesta quarta-feira, 14.

 

Wannessa Cristine, de 28 anos, morreu no último dia 8, devido a complicações de saúde por causa da PTT- doença que provoca a coagulação do sangue. Mas antes da sua morte, uma campanha de doação promovida por seu marido, Brunno Eduardo, por meio de grupo de mensagens, fez com que o estoque do Hemocentro do Distrito Federal se normalizasse.

 

Brunno fala sobre a importância do gesto de doar sangue. 

 

Sonora: "Eu simplesmente mandei uma mensagem para dois grupos que eu participo. Eu não esperava tantas doações. Fico agradecido a todos pelo carinho e apoio nesta doação de sangue. Infelizmente, não salvou minha esposa, mas pode salvar a vida de várias outras pessoas que precisam."

 

Camila Moraes, enfermeira chefe do núcleo de triagem clínica da Fundação Hemocentro de Brasília, explica que as doações destinadas a Wanessa conseguiram normalizar os estoques naquele período.

 

Sonora: "Com essa ajuda que veio para a Wanesssa, nosso estoque já está ótimo. Conseguimos todas as tipagens, deixar tudo verdinho para atender todas as secretarias e os hospitais conveniados também."

 

O caso de Wanessa trata-se de doação emergencial. Mas a Opas recomenda que aumente o número de doações rotineiras. Segundo o relatório da organização, a maioria dos doadores na América Latina e Caribe é homem com idade entre 18 e 44 anos.

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