Uma escala deficitária pode colocar em risco o atendimento aos pacientes do pronto-socorro do Hospital Geral de Palmas (HGP), neste mês.
A denúncia é da Defensoria Pública do Estado, que alerta para a falta de clínicos gerais para preencher toda a escala de plantão de julho no HGP, o maior hospital do Tocantins.
Segundo o defensor público Arthur Luís Marques, a falta de médicos não é de hoje. Marques diz que há pelo menos dois anos o estado está reduzindo o número de profissionais nas escalas para diminuir os gastos com a folha de pagamento.
“Quase 90% do que se gasta em saúde vai para folha de pagamento. Então, tinha muitos plantões extras que eram pagos em duplicidade, médicos que não podiam mais receber plantões extras estavam recebendo em desacordo com a legislação”.
Acontece que em busca de resolver este problema, em alguns dias da escala o plantão corre o risco de ficar até cinco horas desassistido por médicos, segundo o documento ao qual os defensores tiveram o.
A defensoria deu o prazo até segunda-feira (10) para a secretaria regularizar a situação.
Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Saúde esclarece que todas as providências já estão sendo tomadas para a adequação da escala de médicos no pronto-socorro do Hospital Geral de Palmas e que nenhum paciente ficou ou ficará desassistido por falta de profissional.





