Os taxistas do Rio de Janeiro protestaram contra uma possível regulamentação dos serviços de transporte de ageiros realizados por aplicativos como o Uber e o Cabify.
Ees alegam que as empresas atuam ilegalmente, já que os motoristas não são licenciados pela prefeitura, não pagam as taxas cobradas dos taxistas e as tarifas são definidas pelas próprias empresas.
Desde as quatro horas da manhã, comboios se reuniram em oito bairros da cidade de onde saíram em carreata em direção à sede da prefeitura na Cidade Nova. O diretor do Sindicato dos Taxistas Autônomos, Hildo Braga.
O prefeito Marcelo Crivella se reuniu com alguns taxistas nesta quarta-feira, mas os organizadores da manifestação alegam que não foram representados.
O protesto causou impacto em diversas vias da cidade e os engarrafamentos chegaram a somar 63 quilômetros, dobro do que é comum para o período da manhã.
Em determinado momento, taxistas aram a pista principal da Avenida Presidente Vargas e foram reprimidos por agentes da polícia militar, que chegaram a usar bombas de gas lacrimogêneo e armas com municação de bala de borracha.
Alguns taxistas, então, revidaram com pedras o confronto durou alguns minutos e a manifestação acabou se dispensando logo depois.



