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Defesa de Nuzman pede soltura imediata do dirigente do Comitê Olímpico Brasileiro

Justiça
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Cynthia Cruz
07/10/2017 - 16:27
Rio de Janeiro

A defesa do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman protocolou, no Tribunal Regional Federal da 2ª Região pedido para que ele seja solto imediatamente .

 

Trata-se de um aditamento a outro habeas corpus apresentado pela defesa no mês ado, no qual pedia a nulidade de todo o procedimento de busca e apreensão realizado pela Polícia Federal na casa de Nuzman, quando foi levado para prestar depoimento no dia 5 de setembro.

 

Nuzmann e também o diretor do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Leonardo Griner foram presos temporariamente na última quinta-feira (5) na Operação Unfair Play – Segundo Tempo . Os dois são investigados por envolvimento num suposto esquema de compra de votos no Comitê Olímpico Internacional para a escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016.


Os advogados do dirigente brasileiro negam as acusações e disseram que causa “estranheza” pelo mesmo fato estar sendo investigado por dois organismos diferentes, o Ministério Público e a Polícia Federal.

 

O pedido de habeas corpus também cita como justificativa para a liberdade a condição de saúde de Nuzmann. Segundo os advogados, ele foi submetido a uma cirurgia e requer cuidados especiais.


Na sexta-feira (6), o Comitê Olímpico Internacional suspendeu provisoriamente o Comitê Olímpico Brasileiro e Carlos Arthur Nuzman de todas as atividades junto à entidade internacional.

 

Nuzmann também foi retirado da Comissão de Coordenação dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e teve as prerrogativas e funções como membro honorário do comitê internacional suspensas.

 

A decisão não afeta os atletas brasileiros que poderão participar normalmente das competições internacionais.

 

Com colaboração de Akemi Nitahara, da Agência Brasil.

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