A defesa do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman protocolou, no Tribunal Regional Federal da 2ª Região pedido para que ele seja solto imediatamente .
Trata-se de um aditamento a outro habeas corpus apresentado pela defesa no mês ado, no qual pedia a nulidade de todo o procedimento de busca e apreensão realizado pela Polícia Federal na casa de Nuzman, quando foi levado para prestar depoimento no dia 5 de setembro.
Nuzmann e também o diretor do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Leonardo Griner foram presos temporariamente na última quinta-feira (5) na Operação Unfair Play – Segundo Tempo . Os dois são investigados por envolvimento num suposto esquema de compra de votos no Comitê Olímpico Internacional para a escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016.
Os advogados do dirigente brasileiro negam as acusações e disseram que causa “estranheza” pelo mesmo fato estar sendo investigado por dois organismos diferentes, o Ministério Público e a Polícia Federal.
O pedido de habeas corpus também cita como justificativa para a liberdade a condição de saúde de Nuzmann. Segundo os advogados, ele foi submetido a uma cirurgia e requer cuidados especiais.
Na sexta-feira (6), o Comitê Olímpico Internacional suspendeu provisoriamente o Comitê Olímpico Brasileiro e Carlos Arthur Nuzman de todas as atividades junto à entidade internacional.
Nuzmann também foi retirado da Comissão de Coordenação dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e teve as prerrogativas e funções como membro honorário do comitê internacional suspensas.
A decisão não afeta os atletas brasileiros que poderão participar normalmente das competições internacionais.
Com colaboração de Akemi Nitahara, da Agência Brasil.





