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Após assassinato de prefeito, Colniza terá força-tarefa para combater violência

Colniza
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Juliana Cézar Nunes
18/12/2017 - 22:27
Brasília

As forças de segurança estão em Colniza desde sexta-feira, quando o prefeito Esvandir Antônio Mendes, mais conhecido como Vando, foi assassinado.


As ações integradas começam na quarta-feira e envolvem aumento nos efetivos das polícias civil e militar, do Centro Integrado de Operações Aéreas, da Politec e do Corpo de Bombeiros.

 

O secretário adjunto de Integração Operacional, coronel da Polícia Militar, Jonildo Assis, afirma que serão promovidas barreiras na região urbana e rural de Colniza.

 

O coronel pede que a população apoie a força-tarefa e tente manter a calma.

 

O governo de Mato Grosso decretou luto oficial de três dias pelo assassinato do prefeito de Colniza. O vice-prefeito Celso Garcia Leite assumiu a istração da cidade e decretou luto municipal de sete dias.


No momento do crime, com o prefeito, estava o secretário de Finanças da cidade, ilson Ferreira dos Santos. Ele foi baleado na perna e nas costas, mas sobreviveu.

 

Três pessoas foram presas cerca de 10 horas após o ocorrido, suspeitas do assassinato. Elas foram encontradas com armas e 60 mil reais em dinheiro, que seria o pagamento pelo crime.


A polícia suspeita que um dos presos, morador de Colniza, seja o mandante do crime. Ele teria convocado dois comparsas do Pará e participado da execução.


Os três suspeitos presos foram autuados em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado, por motivo fútil, pela paga ou promessa de recompensa que impossibilitou a defesa da vítima.


Segundo o governo de Mato Grosso, eles também vão responder por tentativa de homicídio qualificado contra o secretário de finanças de Colniza.


A Polícia Civil do estado ainda investiga a motivação do crime.

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