Peritos da Polícia Civil aram a tarde desta terça-feira (5) no Centro de Cidadania LGBT Luiz Carlos Ruas, no Centro de São Paulo, à procura de pistas pelos responsáveis por atos de vandalismo contra o serviço no último final de semana.
Além de buscar impressões digitais, os investigadores também tentam localizar imagens de câmaras de segurança de prédios vizinhos ao centro.
Durante o final de semana, o maior centro de apoio à comunidade LGBT do país foi alvo de depredação.
A nova sede do centro tinha sido inaugurada há cerca de um mês e foi invadida por um grupo de vândalos que além de furtar computadores e máquinas fotográficas, cortar cabos de telefonia e destruir móveis também defecou e urinou na unidade.
No lugar de água, os vasos de flores foram preenchidos com xixi e foram deixadas fezes no corredor e também em prontuários dos usários de serviços.
Todas as torneiras de água da unidade foram abandonadas abertas.
O ataque foi denunciado na Decrad, a Delegacia de Repressão aos Crimes Raciais e Delitos de Intolerância, mas ainda não é possível confirmar que a motivação do ataque foi ódio ou preconceito, como explica Caio Lotufo, coordenador do Centro de Cidadania.
SONORA: "Não houve qualquer vestígio, a gente sabe que esses grupos que vem fazer esse tipo de vandalismo. A gente não teve qualquer tipo de mensagem, nada escrito, somente a depredação do local."
O ataque só foi percebido na segunda-feira (4) quando funcionários do serviço chegaram para trabalhar.
O Centro de Cidadania oferece apoio psicológico, jurídico e de assistência social gratuito a lésbicas, gays, bissexuais e transexuais.
A unidade também oferece o serviço de diagnóstico do HIV.





