A paralisação dos policiais militares, civis e bombeiros do Rio Grande do Norte continua comprometendo a segurança no estado. Desde o início do movimento no último dia 19, 104 pessoas foram assaltadas e 208 veículos roubados apenas na grande Natal.
A justiça determinou o retorno do policiamento às ruas, mas os servidores da segurança pública já avisaram que só vão voltar ao patrulhamento ostensivo, quando os salários atrasados forem depositados. Além disso, os PM´s exigem melhores condições de trabalho.
Segundo calendário divulgado pelo governo do Rio Grande do Norte, os salários de todos os servidores públicos do estado serão depositados até esta sexta-feira. O presidente do Sindicato dos Policias Civis Potiguares, Milton Arruda, fala sobre a expectativa do cumprimento da promessa.
Alguns policiais estão há mais de 40 dias sem receber um tostão. Segundo o presidente da Associação dos Oficiais Militares Estaduais do Rio Grande do Norte, major Antoniel Moreira, a situação está afetando a saúde dos militares.
Após decisão judicial de retorno da categoria às ruas, ocorreu uma mesa de negociação entre os servidores da segurança pública e a istração do estado. No entanto, não houve acordo como esclarece o presidente da Associação dos Subtenentes e Sargentos Policiais e Bombeiros Militares do estado, Eliab Marques.
O Rio Grande do Norte a por grave crise financeira. Na quarta-feira, o governo potiguar entrou com recurso no TCU- Tribunal de Contas da União- para que a governo federal conceda ajuda financeira de R$ 600 milhões ao estado. O pedido já havia sido recusado pelo Ministério da Fazenda.




