Secretário de Segurança do Rio diz que situação na Rocinha ainda é de instabilidade
O secretário de Segurança do Rio, Roberto Sá, itiu que a situação na Favela da Rocinha, após a prisão de Rogério Avelino da Silva, o Rogério 157, que chefiava o tráfico no local, ainda é de instabilidade.
Sá disse que a existência de duas facções criminosas na favela torna possível a ocorrência de novos confrontos. E afirmou que a Polícia Militar está em permanente investigação dos grupos criminosos, inclusive para identificar possíveis sucessores do grupo que era chefiado por Rogério.
Sonora: “Quem tá no comando ali é a polícia. A gente tem que itir que, em um lugar onde há 100 mil pessoas, há uma dissidência de criminosos, em que um dos dissidentes, que era o Rogério 157, foi aceito em outro grupo criminoso. E hoje, ali, há simpatizantes de duas facções criminosas naquela comunidade. Enquanto isso existir, a polícia vai estar presente para evitar ou tentar evitar o máximo possível que eles entrem em conflito lá dentro.”
Roberto Sá participou nessa quarta-feira de sobre segurança no Seminário Reage Rio, no Museu do Amanhã, no centro da cidade.
O secretário disse que as primeiras horas após a prisão serão de observação e que os disparos ouvidos na comunidade após a operação seriam uma comemoração do grupo de traficantes rivais.
Sá elogiou o trabalho conjunto das polícias do estado com as forças federais de segurança que atuaram na prisão do chefe o tráfico de drogas na Rocinha. Ele voltou a defender o aumento das penas para quem porta armas de alto poder bélico. E afirmou que a impunidade e a facilidade de o dos grupos organizados a esse armamento faz com que a polícia do Rio esteja tirando água de embarcação furada com balde pequeno.
Sobre a transferência de Rogério 157 para um presídio federal, Sá afirmou que aguarda relatório de inteligência de sua subsecretaria para encaminhar o pedido à Justiça e disse que o governo federal é quem vai indicar o presídio.
O atual líder do tráfico de drogas na Rocinha foi detido nessa quarta-feira (6) na favela do Arará, na zona norte do Rio, durante operação integrada das polícias civil e militar, que teve o apoio das Forças Armadas, da Força Nacional de Segurança e da Polícia Federal.





