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MP do Acre investiga gastos com imigrantes, na maioria haitianos

Superfaturamento
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Renata Martins
26/01/2018 - 09:35
Brasília

O Ministério Público do Acre (MP) abriu inquérito para investigar denúncia de superfaturamento na alimentação e nas agens fornecidas pelo Estado aos imigrantes haitianos e senegaleses.


A medida foi publicada nesta semana, no diário Eletrônico do Ministério Público. O promotor Marco Aurélio Ribeiro, da 2ª Promotoria Especializada da Defesa do Patrimônio Público e Fiscalização das Fundações e Entidades de Interesse Social, que determinou a abertura do inquérito, disse que não fala sobre a questão.


A portaria, assinada por Marco Aurélio, informa que para esclarecer os fatos o MP deverá colher provas como depoimentos, certidões, relatórios e documentos.


Desde 2010, cerca de 50 mil imigrantes entraram no Brasil, pelo Acre. A maioria deles haitianos, após o terremoto que devastou o Haiti.


De acordo com o Executivo Acriano, entre 2010 e 2014, se somados os recursos dos governos Federal e Estadual, os gastos aram dos R$ 15 milhões, desde 2010.


O dinheiro foi utilizado, por exemplo, para pagar o transporte dos haitianos às cidades no Centro-Sul do país, alimentação dos imigrantes, manutenção do abrigo em Rio Branco e contratação de pessoal.

 

A partir de 2016, a entrada de imigrantes pelo Acre diminuiu drasticamente, quando a emissão de vistos para o Brasil ou a ser realizada no próprio Haiti.

 

Procurado, o Governo do Acre não se posicionou sobre a abertura do inquérito até o fechamento desta reportagem.

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