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MP do Pará denuncia quatro empresas por dano ambiental em Marituba

Aterro Sanitário
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Maíra Heinen
17/01/2018 - 20:37
Brasília

No Pará, o Ministério Público estadual ofereceu mais uma denúncia contra empresas acusadas de provocarem dano ambiental ao município devido ao descaso com o aterro sanitário de Marituba, região metropolitana de Belém.

 

Esta é a quarta ação ajuizada pelo MP contra as empresas Solvi Participações; a Guamá – Tratamento de Resíduos; a Revita Engenharia; e a Vega Valorização de Resíduos.

 

A ação aponta que as empresas informaram dados falsos às autoridades competentes durante o processo de licenciamento ambiental. Além disso, os denunciados são acusados de armazenar e processar os resíduos sólidos de forma ilegal.

 

Segundo a promotoria, as empresas também causaram poluição atmosférica, com emissão de odores e gases ao deixar o lixo exposto, causando danos diretos à população. A promotora Marcela Melo, que acompanha o caso, explica a atuaL situação do aterro.

 


O aterro é investigado desde 2015. Em 2017, a população da cidade chegou a realizar protestos principalmente em razão do mau cheiro proveniente do lixão.

 

Já em dezembro do ano ado, a má istração do tratamento dos resíduos no local culminou na Operação Gramacho, deflagrada pelo MP e a pela Polícia Civil, quando foram cumpridos diversos mandados judiciais.

 

De acordo com o Ministério Público, uma audiência será realizada nesta quinta-feira, às nove da manhã, no Fórum de Marituba, sobre o tratamento emergencial do chorume e do odor que incomoda a população.

 

A reportagem tentou contato com as empresas denunciadas, mas não obteve retorno.

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