Comunidade afetada por naufrágio de navio com bois vivos em Barcarena será indenizada
Mais de dois anos depois do naufrágio do navio carregado com 5 mil bois vivos no porto de Vila do Conde, na cidade paraense de Barcarena, um acordo na Justiça Federal definiu as indenizações para as famílias atingidas pelo desastre.
Ao todo serão 13 milhões e 700 mil reais em indenizações para comunidades de dois municípios paraenses: Barcarena e Abaetetuba.
A atividade pesqueira e o movimento turístico da região foram impactados. A Defensora pública federal Mayara Soares detalha os danos sofridos pelas comunidades.
As empresas Minerva, Tamara, CDP vão pagar 4 milhões e meio de reais cada. A Norte Theiding pagará 200 mil reiais. Os valores começam a ser reados dia 20 de março. A maior parte das indenizações será para os danos individuais.
Cerca de 10 milhões serão reados para o Ieb - Instituto nacional de educação do Brasil, entidade sem fins lucrativos, responsável por rear o pagamento para cada família.
De acordo com a Mayara Sores, não há valor definido por família. A indenização vai depender do tamanho do dano na área. O certo é que 50 por cento do total da compensação financeira vai para moradores da comunidade de Vila Conde.
Cerca de 2 milhões e meio de reais serão destinados para um fundo que fará um projeto socioambiental nas áreas atingidas.
O acordo, assinado nessa terça-feira, põe fim a quatro ações judiciais e envolve outros pontos. Entre eles, condicionantes para dar mais segurança ao transporte de animais vivos no Porto de Vila do Conde.
Essa semana, a empresa Minerva Foods, uma das responsáveis pelo acidente de Barcarena, foi multada pela Prefeitura de Santos, em São Paulo, em 3 milhões e 400 mil por maus tratos contra quase 30 mil bois no Porto de Santos e pelo odor que empesteou a cidade.





