Futuro da segurança no trânsito depende de mudança de consciência e aplicação de políticas públicas
José Leandro Seixas morador de São José do Rio Preto, perdeu a mãe Ernestina, em 2016.
No dia 11 de janeiro deste ano foi sancionada a lei que cria que cria o Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito, que pretende ao final de 10 anos, reduzir a pelo menos a metade o índice nacional de mortos por grupo de veículos e também o de mortos por grupo de habitantes.
Os 26 estados e o Distrito Federal terão que atingir metas, fixadas pelo Contran, Conselho Nacional de Trânsito , baseadas nas propostas fundamentadas dos órgão envolvidos, entre eles o Departamento de Polícia Rodoviária Federal.
Para José Aurélio Ramalho, do Observatório Nacional de Segurança Viária, o plano deveria ter sido aprovado há muito tempo.
Fernando Diniz que perdeu o filho em um acidente argumenta que é hora de acabar com a impunidade.
Para o inspetor da Polícia Rodoviária Federal Diego Brandao a expectativa é de que a tendência de queda no número de acidentes registradas no último balanço continue.
O especialista em Segurança no Trânsito , Davi Duarte, avalia que além de políticas públicas, mas que a responsabilidade não é apenas dos governos federal, estaduais e municipais, mas também do motorista e de todos que participam do trânsito.
Para a advogada Márcia Cristina da Silva, a educação para o trânsito no ensino médio pode formar motoristas mais conscientes.
A advogada lembra que pessoas não são estatísticas e que a preocupação com o outro pode salvar vidas.
Com produção de Adriana Shimoda e sonoplastia de Marcos Tavares.





