Apesar do crescimento da violência no Rio de Janeiro, evidenciado durante o período do carnaval, com arrastões e tiroteios, cariocas se surpreenderam com a intervenção federal na segurança pública do estado, decretada nesta sexta-feira.
Com a medida, inédita no período democrático, as Forças Armadas am a ter responsabilidade no comando das polícias civil e militar.
A decisão, que ainda terá que ar pelo Congresso Nacional, trouxe dúvidas para a população, apesar dos termos terem sido detalhados em decreto assinado pelo presidente da República Michel Temer, nesta sexta-feira.
Nas ruas no centro do Rio, a medida não é consenso. O pouco ainda que se sabe sobre a novidade traz receios na opinião da professora Clara Barão.
O Eduardo Feijó ressalta que a medida, se adotada de maneira isolada, não vai resolver os problemas enfrentados na capital fluminense.
Para o economista Luz Antônio, a intervenção pode trazer ainda mais violência para locais que já sofrem com a falta de segurança, como as comunidades.
Já a analista de negócios, Priscila Francine, acredita que a medida trará bons resultados no controle da criminalidade.
A intervenção federal irá até 31 de dezembro de 2018 e entra em vigor a partir da publicação do decreto no Diário Oficial da União.
