Apontado como operador de esquema ilegal atribuído ao PSDB, ex-diretor da Dersa será solto
O ex-diretor da Dersa, Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto e apontado como o operador de esquema ilegal atribuído ao PSDB, vai ser solto por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes. O ministro concedeu o habeas corpus nessa sexta-feira (11).
Paulo está preso preventivamente desde o início do mês em São Paulo, investigado pela Polícia Federal e denunciado pelo Ministério Público Federal à Justiça.
Ele é acusado de participação em supostos desvios ocorridos em obras de infraestrutura rodoviária no estado. O ex-diretor comandou a Dersa, empresa estatal paulista, em diferentes governos do PSDB. O valor desviado foi calculado em mais de R$ 7 milhões.
A prisão preventiva foi pedida porque, segundo a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), Paulo Preto teria ordenado que uma testemunha do caso fosse ameaçada. Gilmar Mendes não considerou que a denúncia fosse sólida o suficiente, além de destacar que a ameaça é antiga, por ter ocorrido em 2015 e 2016. Ele considerou existir constrangimento ilegal na prisão do acusado.
O ministro do STF também suspendeu um interrogatório de Preto que estava marcado para a próxima segunda-feira (14).
* Com informações da Agência Brasil
