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Refugiados celebram sua cultura levando à Feira Rio Refugia comidas típicas, roupas e órios

Rio Refugia
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Tâmara Freire
24/06/2018 - 13:50
Rio de Janeiro

Refugiados que vivem no Rio de Janeiro celebraram a cultura de seus países na segunda edição do Rio Refugia. A grande atração foram as barraquinhas de comidas típicas, com itens da gastronomia de dez países. A venda desse quitutes tem sido a principal fonte de obtenção de renda dos refugiados, que ainda encontram dificuldades para se inserir no mercado de trabalho.

 

Mas para Luise Nnha, que veio do Togo para o Brasil há seis anos, também é uma aptidão e seu sonho é montar um restaurante de comida africana no Brasil. Antes disso, ela espera conseguir trazer as duas filhas que ainda permanecem no Togo.

 

Sonora: "Situação muito difícil. Mas a gente tá feliz. Se a gente fugir, tem problema".

 

Já Amina Nangob, que veio para o Brasil do Senegal há seis anos, encontrou o público com suas roupas e órios em padronagem africana.

 

Sonora: "Tem muito problema lá para tentar a vida. Eu vim para trabalhar e tentar uma vida melhor."

 

O casal Guilherme Lopes e Suellen Félix acredita que a feira é uma oportunidade de mostrar como a presença dos refugiados e imigrantes enriquece a cultura brasileira.

 

Sonora: "Aqui no Brasil, a gente tem uma visão de que ser um refugiado, a pessoa é menor. Mas não é. E a gente pode aprender com eles através da comida, da dança. Isso faz com que a gente seja melhor."

 

A Feira Rio Refugia celebrou o Dia Mundial do Refugiado, comemorado na última quarta-feira (20). De acordo com dados das organizações de assistência, há, no estado do Rio atualmente, cinco mil pessoas já refugiadas ou aguardando a aprovação do pedido de refúgio.

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