A fala é do congolês Jean Katumba, que precisou fugir de seu país de origem, a República Democrática do Congo, após ser vítima de perseguição política.
No Brasil, fundou a ONG África do Coração e criou a Copa dos Refugiados, com o objetivo de provocar a integração social daqueles que, como ele, também foram obrigados a deixar sua terra natal. E para isso, Jean usou a linguagem universal do futebol.
Criada em 2014, em São Paulo, a Copa dos Refugiados chegou pela primeira vez ao Rio de Janeiro. A abertura do evento, nesta sexta-feira, no Maracanã, contou com a presença de representantes da Acnur, Agência para Refugiados das Nações Unidas e da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, que apoia a iniciativa.
Antes da abertura, o prefeito Marcelo Crivella deu o pontapé simbólico de início do torneio, que reúne mais de 120 jogadores de oito times.
Durante a cerimônia, foi feito o sorteio que definiu os jogos, que acontecem neste sábado, no campo do Centro de Futebol Zico, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da cidade, com entrada franca.
O angolano Julson Luwawa Lovi está entre os jogadores que disputam a Copa e ele prova que o futebol é sim uma paixão mundial.
Além de Rio e São Paulo, este ano o campeonato também aconteceu em Porto Alegre. As três cidades são as que mais recebem refugiados no país, segundo dados do Comitê Nacional para os Refugiados.





