O presidente Michel Temer afirmou nesta quinta-feira (30), em visita ao Rio, que é “inegociável” fechar a fronteira com a Venezuela. Isso apesar das autoridades de Roraima pressionarem o governo federal para o fechamento da faixa entre os dois países.
O estado vem recebendo um fluxo grande de imigrantes. Segundo estimativas oficiais, entram no Brasil, diariamente, por Roraima, de 600 a 800 venezuelanos.
Temer explicou, ainda, que a ideia de distribuir senhas, que ele mencionou na quarta-feira em entrevista, seria apenas para organizar a entrada dos venezuelanos no Brasil.
O presidente criticou o fato de sua declaração sobre o assunto ter sido interpretada como uma possibilidade de fim do o daqueles estrangeiros ao país.
Ainda de acordo com o presidente, a proposta em estudo seria adotada com dois tipos de senha: uma para o venezuelano que vem ao Brasil, mas retorna ao país de origem, e outra para aquele que pretende se estabelecer em território nacional.
As senhas teriam o objetivo de ajudar na organização humanitária, como vacinação e assistência social.
O presidente não mencionou a quantidade de senhas que estariam disponíveis, na hipótese de a ideia vingar.
Michel Temer deu as declarações após reunião no Palácio Duque de Caxias, sede do Comando Militar do Leste, no centro da cidade.





