A Justiça determinou o afastamento do superintendente regional do Incra no Tocantins. Carlos Alberto da Costa foi afastado após investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) apontarem indícios de fraude na seleção de empresas contratadas para prestar assistência técnica e extensão rural.
Alguns serviços podem ter sido pagos sem comprovante de execução.
O Ministério Público Federal afirma que o superintendente regional do Incra no Tocantis participava do esquema de desvio de recursos, juntamente com fiscais do órgão e representantes das empresas contratadas.
Na sexta-feira (31), policiais federais cumpriram a determinação judicial de afastamento cautelar de Carlos Alberto.
Ele está proibido de entrar na sede do Incra do Tocantins.
Oito mandados judiciais de busca e apreensão, além de seis mandados de intimação, foram cumpridos pelos agentes federais nos municípios de Palmas, Araguaína e Augustinópolis.
Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação e peculato.
Em nota, o Incra afirma que as supostas irregularidades serão apuradas pela Corregedoria do órgão por meio de processo istrativo disciplinar.
O superintendente afastado explicou à Rádio Nacional que as investigações tratam de uma chamada pública de 2014, cujo contrato foi feito em 2015.
Carlos Alberto acrescentou que o inquérito começou em abril de 2016. “Eu assumi o Incra em julho de 2016. O processo licitatório foi bem antes da minha posse no Incra”. Ele disse, ainda, que vai contribuir com as investigações.




