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Superintendente do Incra do TO é afastado suspeito de fraude em licitação

Tocantins
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Juliana Cezar Nunes
03/09/2018 - 10:55
Brasília

A Justiça determinou o afastamento do superintendente regional do Incra no Tocantins. Carlos Alberto da Costa foi afastado após investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) apontarem indícios de fraude na seleção de empresas contratadas para prestar assistência técnica e extensão rural.


Alguns serviços podem ter sido pagos sem comprovante de execução.


O Ministério Público Federal afirma que o superintendente regional do Incra no Tocantis participava do esquema de desvio de recursos, juntamente com fiscais do órgão e representantes das empresas contratadas.


Na sexta-feira (31), policiais federais cumpriram a determinação judicial de afastamento cautelar de Carlos Alberto.


Ele está proibido de entrar na sede do Incra do Tocantins.

 

Oito mandados judiciais de busca e apreensão, além de seis mandados de intimação, foram cumpridos pelos agentes federais nos municípios de Palmas, Araguaína e Augustinópolis.


Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude à licitação e peculato.


Em nota, o Incra afirma que as supostas irregularidades serão apuradas pela Corregedoria do órgão por meio de processo istrativo disciplinar.


O superintendente afastado explicou à Rádio Nacional que as investigações tratam de uma chamada pública de 2014, cujo contrato foi feito em 2015.


Carlos Alberto acrescentou que o inquérito começou em abril de 2016. “Eu assumi o Incra em julho de 2016. O processo licitatório foi bem antes da minha posse no Incra”. Ele disse, ainda, que vai contribuir com as investigações.

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