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Operação da PF combate fraudes na concessão de títulos de terras públicas no Amapá

Operação Miríade
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Dayana Vitor
13/11/2018 - 13:02
Brasília

A Operação Miríade da Polícia Federal desarticulou, nesta terça-feira (13), uma quadrilha especializada em fraudar títulos de terras públicas da União para a exploração ilegal de minério e madeira, no Amapá.

 

Segunda a polícia, se o esquema não tivesse sido descoberto, o grupo poderia gerar um prejuízo de aproximadamente R$ 60 milhões aos cofres públicos.

 

As investigações revelaram que servidores públicos envolvidos nas fraudes tentavam vender terras públicas a empresários. 

 

Cerca de 60 agentes da PF estiveram nas ruas de Macapá, capital do Amapá; em Cascavel, no Paraná; e em Mirassol d’Oeste e Sorriso, no Mato Grosso. A missão era cumprir oito mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão contra servidores da Superintendência do Patrimônio da União, da Agência Nacional de Mineração, do Programa Terra Legal e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária.

 

Segundo as investigações da Polícia Federal, os servidores públicos catalogavam áreas para a legalização fundiária e realizavam fraudes no Sistema de Gestão Fundiária. Também falsificavam documentos públicos para dar aparência de legalidade a posses irregulares de terras da União.

 

A Operação Miríade é um desdobramento da Operação Fast Food, que ocorreu no início deste ano.

 

Segundo a Polícia Federal, Miríade é o nome dado a um numeral grego que é equivalente ao valor de dez mil. Na língua portuguesa, a palavra é aplicada no sentido figurado para representar uma quantidade elevada de alguma coisa, mas de valor indefinido.

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