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Rio reduz casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti na primeira quinzena de janeiro

Saúde
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Fabiana Sampaio
28/01/2019 - 18:34
Rio de Janeiro

O Rio de Janeiro iniciou o ano com redução significativa de casos de doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, com exceção da chinkungunya, cuja queda foi menor.

 

Dados da primeira quinzena de janeiro deste ano mostram 351 ocorrências de dengue, contra 781 casos no mesmo período do ano ado. A zika teve registrou 15 casos na primeira quinzena deste ano, contra 133 casos em 2018.

 

Já para a febre chinkungunya o número de casos revela um quadro mais próximo do observado no ano ado. Na primeira quinzena de janeiro de 2019, foram 563 casos, somente 20 a menos do que no mesmo período de 2018.

 

Segundo o subsecretário de Vigilância em Saúde, da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, a preocupação com a chikungunya existe por ser um vírus relativamente novo no estado e pela maior parte da população não ser imunizada.

 

Chieppe disse que tem havido surtos isolados, mas bastante intensos e que a secretaria está se preparando para agir de forma rápida se houver aumento de casos. No ano ado, o Rio de Janeiro registrou quase 40 mil casos da doença, com 18 mortes.

 

De acordo com o subsecretário a redução da ocorrência das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti neste verão, dá uma certa tranquilidade, mas segundo ele esse ainda não é o período de maior risco de transmissão no estado. 

 

Ele afirma que os picos acontecem no mês de abril e, normalmente, a partir de fevereiro, é que as tendências conseguem ser visualizadas com mais clareza.

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