Um protesto foi realizado, nesse domingo (17), em repúdio à morte do jovem Pedro Gonzaga, de 19 anos.
O ato reuniu centenas de pessoas no local do crime, uma unidade do supermercado Extra, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde Pedro morreu, após ser agredido pelo segurança Davi Ricardo Moreira Amâncio. Cartazes com dizeres “Vidas negras importam” e “Minha cor não é um crime” foram fixados na grade de proteção do local.
O caso ocorreu na última quinta-feira (14) e está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios. Segundo a corporação, o segurança foi preso em flagrante por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele foi solto após pagar fiança de R$ 10 mil.
Um vídeo gravado por testemunhas mostra Davi Ricardo sobre o corpo de Pedro, mesmo depois que pessoas alertaram que o jovem tinha parado de se mexer.
Nas redes sociais, muita gente manifestou indignação. Internautas apontam que Pedro, que era negro, também foi vítima de racismo. O corpo do jovem foi enterrado, nesse sábado (16), no Cemitério Jardim da Saudade, em Paciência, zona oeste do Rio.
Em nota, a rede de supermercados Extra informou que repudia veementemente qualquer ato de violência em suas lojas. O texto diz ainda que a empresa abriu investigação interna para apurar o caso e que os seguranças envolvidos foram afastados.





