O Brasil deve continuar recebendo grandes prêmios de Fórmula 1, após o fim do contrato atual entre os organizadores e o Autódromo de Interlagos, em São Paulo.
O diretor executivo da Fórmula 1, Chase Carey, confirmou, nessa segunda-feira (24), a negociação para manter a competição no país.
"O Brasil tem uma participação muito importante na história da Fórmula 1. Teve eventos históricos, pilotos de importância mundial e nós temos também aqui no Brasil uma torcida enorme. Então, nosso objetivo é atender aos torcedores, ao país, e estamos buscando alternativas de como levar esse processo adiante no futuro."
A expectativa, no entanto, é que o evento volte ao Rio de Janeiro. O GP Brasil ocorreu em Interlagos, na zona sul de São Paulo, de 1972 até 1977. No ano seguinte foi para o Autódromo de Jacarepaguá, zona oeste do Rio, onde ficou até 1989.
De 1990 para cá, a etapa brasileira da competição ocorreu em Interlagos.
O governador do Rio, Wilson Witzel, anunciou que as obras devem durar cerca de um ano.
O presidente, Jair Bolsonaro, recebeu o governador, Wilson Witzel, e o diretor da Fórmula 1 Chase Carrey, no Palácio do Planalto, nessa segunda-feira.
Bolsonaro disse que não se trata de uma disputa entre Rio e São Paulo e comemorou a decisão porque mantém o país no circuito da Fórmula 1.
No mês ado, o prefeito do Rio, Marcello Crivella, anunciou a construção do novo Autódromo Ayrton Senna, no bairro de Deodoro, na zona norte carioca.
O projeto mais que dobraria o público da corrida, de 60 mil, em Interlagos, para 130 mil pessoas, na nova pista.
Crivella não participou da reunião dessa segunda-feira. O prefeito é alvo de um pedido de impeachment que vai à votação nesta terça (25), na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro.





