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Milicianos recebiam encomendas de crimes pelas redes sociais

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Tâmara Freire
19/07/2019 - 12:06
Rio de Janeiro

O grupo miliciano que foi alvo de uma operação nessa quinta-feira (18), em Queimados, na Baixada Fluminense, recebia encomendas de homicídios pelas redes sociais.

 

Na página, os criminosos também anunciavam, previamente, suas próximas vítimas e quais já haviam sido mortas.

 

O perfil foi desativado em 2017, durante as investigações.

 

Ao todo, 32 mandados de prisão foram emitidos, mas nove deles tinham como alvos pessoas já detidas. Nessa quinta-feira, pelo menos outras 12 foram presas, incluindo o vereador e ex-secretário municipal Davi Brasil, que é um policial reformado.

 

De acordo com a promotora Mariana Segadas, ele era o líder do grupo criminoso.

 

O grupo operava em três condomínios do programa Minha Casa, Minha Vida de Queimados e de acordo com as investigações, era notório pela sua truculência.

 

Durante a operação dessa quinta várias armas, como facas e munições foram encontrados.

 

Em pelo menos um dos condomínios, a milícia também atuava com o tráfico de drogas.

 

Até o momento, de acordo com a Polícia Civil, nenhum outro político do município apareceu nas investigações.

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