Os crimes foram descobertos em 2007 durante investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal.
O esquema envolvia fraudes no DOF – o Documento de Origem Florestal, emitido pelo Ibama, e que representa a licença obrigatória para o controle do transporte e armazenamento de produtos florestais.
De acordo com a investigação, os criminosos, entre eles hackers, inseriam dados falsos no sistema gerido pelo Ibama. Com isso, criavam créditos irreais em favor de diversas empresas, inclusive “empresas fantasmas”, que atuavam no Pará.
O objetivo era dar aparência de legalidade ao transporte de madeira e carvão, extraídos a partir de desmatamento ilegal na Região Amazônica. As fraudes foram descobertas pela Operação Ouro Verde II, coordenada pela Polícia Federal em 2007; e os acusados foram denunciados pelo Ministério Público Federal.
Agora, 12 anos depois, a Justiça Federal condenou os oito réus. As penas somadas ultraam 90 anos de prisão. A maior pena individual aplicada foi de 19 anos e cinco meses. E apenas dois dos oito condenados vão cumprir pena em regime semiaberto. Os demais seguem para o regime fechado.
Ainda cabe recurso no Tribunal Regional Federal da 1ª Região, em Brasília.





