Começou esta semana a 13ª Primavera dos Museus.
Em todo o país, quase 850 museus preparam uma programação especial para mostrar como eles são por dentro e como a memória ajuda a entender o que acontece do lado de fora.
Uma megaprogramação no país inteiro. Só na capital paulista quase 50 museus participam do evento.
O Museu da Cidade, por exemplo, resolveu mostrar como o centro de São Paulo é um verdadeiro museu a céu aberto.
O périplo começa no Patéo do Colégio, onde a historiadora Daniela Dionizio, explica a estátua do Padre Anchieta catequizando a índia Bartira.
Depois de uma hora e meia de caminhada observando como os indígenas foram retratados ao longo de séculos, o roteiro termina no Vale do Anhagabaú em frente a um grafite que lembra a cena de 1987 em que o líder indígena Ailton Krenak pintou o rosto com jenipapo para defender o direito à organização social, costumes, línguas e tradições indígenas na Constituição Federal.
Quem sempre andou pelo centro de São Paulo fica impressionado só de saber que o lugar cercado por arranha-céus já foi terra de índio, como a fotógrafa Daniele Nogueira.
A primavera dos museus é organizada pelo IBRAM, o Instituto Brasileiro de Museus e a coordenadora de Promoção Museal, Patrícia Fernandes, garante que em todas as cidades os visitantes vão poder ter experiências interessantes ao visitar os museus.
Só o IBRAM tem cadastrados mais de 3,8 mil museus.
No ano ado, eles foram visitados por mais de 32 milhões de pessoas, mas a meta é aumentar esse número.
A primavera dos museus vai até domingo, dia 29.




