11 mortes foram confirmadas em consequência do incêndio de grandes proporções que atingiu o Hospital Badim, na Tijuca, zona norte do Rio, na noite dessa quinta-feira.
A Polícia Civil do Estado confirmou a identificação e liberação, no Instituto Médico Legal, de todos os corpos. A maioria deles estava no CTI do prédio antigo da unidade hospitalar onde o fogo começou. Todos são idosos.
A última vítima morreu no Hospital Israelita Albert Sabin, no bairro do Maracanã, para onde foi transferida logo após o incêndio.
A Polícia informou que reforçou o efetivo de profissionais no IML para abreviar o tempo de perícia e identificação dos corpos. O instituto também preparou uma sala de acolhida para os familiares das vítimas.
Dos 103 pacientes que estavam no hospital no momento do incêndio, 77 permanecem internados na noite desta sexta-feira em 12 instituições, e 15 foram para as residências.
Pelo menos 20 funcionários e acompanhantes também permanecem internados. Quatro bombeiros precisaram ser hospitalizados por inalação da fumaça.
Segundo o diretor Fábio Santoro, o Hospital Badim está colaborando com as autoridades para o rápido esclarecimento da tragédia, e equipes de funcionários permanecem assistindo pacientes e familiares.
“O comitê de apoio do hospital foi acionado, e uma equipe foi deslocada para o IML a fim de prestar acolhimento e apoio psicológico aos familiares, além de tomar as providências relacionadas aos sepultamentos. A equipe médica está em contato com as unidades que receberam os pacientes para acompanhar o seus estados de saúde, inclusive com deslocamento dos profissionais da nossa equipe médica para esses hospitais”.
Após o incêndio, a Defesa Civil interditou todo o Hospital Badim e outros quatro imóveis no entorno por motivo de segurança. A área do incêndio ainda está sob responsabilidade da polícia técnica.
A Polícia Civil informou que equipamentos de circuito interno foram apreendidos para checar se há imagens do início e propagação do fogo. Os trabalhos da perícia não têm prazo para terminar.





