Um ciclone bomba (tempestade com ventos que podem ultraar os 100 quilômetros por hora) deixou um rastro de destruição esta semana na região Sul do Brasil.
Santa Catarina, que foi o estado mais atingido - com, pelo menos, 152 municípios afetados e nove mortes - decretou nesta sexta-feira (3) estado de calamidade pública. A Assembleia Legislativa catarinense prometeu doar R$ 30 milhões para auxiliar nos reparos.
Ainda para ajudar na recuperação, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério do Desenvolvimento Regional, coronel Alexandre Lucas, e um grupo de profissionais da Defesa Civil Nacional chegaram hoje a Santa Catarina. Eles vão trabalhar para levantar os estragos e planejar estratégias de recuperação. O governo federal deve destinar recursos para reconstrução de estruturas afetadas pelo ciclone.
Além do governo federal, Defesa Civil, Corpo de Bombeiros, e secretarias de Obras e Assistência Social catarinense trabalham na recuperação dos estragos. A prioridade neste momento é levantar as principais necessidades da população, como a entrega de telhas.
A engenheira Isis Martins dos Reis que mora em Jurer viu telhados indo embora, vidros de apartamentos vizinhos sendo quebrados. Ela ficou quase 72 horas sem água e luz.
A moradora da Barra da Lagoa em Florianópolis, Sandra Scott, revela que ou momentos de pânico durante o ciclone.
Para se cadastrar no sistema de alertas da Defesa Civil Nacional, é só mandar mensagem de texto com o CEP do local onde mora para o número 40199. Atualmente, nos três estados do Sul, mais de 1,5 milhão de pessoas estão com celulares habilitados para recebimento desses alertas.





